Da última vez que analisei o SP 500, assinalei a forte possibilidade de o rectângulo poder ser quebrado em baixa. O certo é que tal cabou por acontecer, mas foi uma quebra em falso. Desde esse falso break assistimos, tal como no DAX, a uma espectacular recuperação, pois em 7 sessões o SP recuperou mais de 100 pontos entre fechos diários.
Uma questão se coloca agora, ou melhor duas.
A primeira tem a ver com a validade técnica do rectângulo. Será que o rectângulo ainda se encontra válido? Na minha opinião sim. Apesar daquele fecho abaixo dos 1120 pontos no dia 3 de Outubro, o certo é que no dia seguinte a cotação acabou por fechar acima da base inferior do rectângulo. Uma outra questão que me leva a afirmar que o rectângulo ainda está válido tem a ver com a sua duração temporal, a qual ainda se encontra claramente dentro de validade.
A segunda questão tem a ver com as perspectivas de curto prazo. Ou seja, uma vez considerado válido o rectângulo, e em virtude de na sessão de ontem termos tocado a base superior do rectângulo, zona de resistência 1220/1230, qual será agora o futuro?
Na minha opinião este rectângulo é uma zona de consolidação de tendência, logo será uma paragem para novas quedas. A zona de resistência dos 1220/1230 pontos são uma defesa importante para os curtos, no entanto atribuo alguma probabilidade de, tal como existiu uma quebra em falso para baixo, possa haver uma quebra em falso para cima. Este hipotético cenário consistiria numa visita à zona de resistência dos 1250/1260 pontos.
Uma coisa são cenários, outra é o momento actual, por isso mesmo, para já o importante é perceber o comportamento do SP junto à zona de resistência. Neste cenário de possivel quebra em alta do rectângulo, penso que teremos ainda que equacionar uma correcção para ganhar fôlego.
Saliento que isto são cenários, por isso deve haver prudência, e prudência neste caso é olhar para a zona de resistência, pois será esta zona que decidirá o futuro do SP.
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